10.8.06

Já os testezitos catitas não são o que eram

Ora lá fui eu fazer aquele teste do "que é que você seria se fosse um prato de verão", ou lá o que é, da Rádio Comercial. Eu deveria ter desconfiado que um teste cujas perguntas são todas sobre isto assim na praia e isto assado na praia, ia dar bota, que a mim não me apanham nem morta, mas insisti. E fui assim, dentro desses limites, mais ou menos honesta, escolhendo as respostas menos completamente não-eu. Havia duas que poderiam ser duas respostas, fiz duas vezes a ver o que dava.
Na primeira hipótese, sou um prato de conquilhas. Tudo bem, adoro conquilhas, está bem escolhido, vai-se a ver, o texto é coisa de para si está sempre tudo bem, boa onda e harmonia e tal. Quem eu? Ok, venha a próxima opção. Segunda tentativa, texto género quem não gosta que meta à borda do prato. Olha, isto sou eu! Mas prato de caracóis? Caracóis??? Odeio caracóis...

Ó chefe! Sai um prato de conquilhas daquelas que que quem não gosta mete à borda do dito, ofaxavori!

Por outro lado

Há uma certa veleidade (completamente ilusória, evidentemente) na conversa (que se imagina, por momentos, privada) que se vai mantendo com self. Esta coisa do ego/centrismo é tramada: porque, se por um lado, se tem prazer na cavaqueira consigo mesmo, por outro, o ego, esse cabrão inchado, acaba por vencer. Mas, por momentos, breves, um gajo volta a ter gosto em escrever assim, sem destino, sem consequência; sem audiência. É a tona da escrita. Um gajo precisa de respirar, de vez em quando.

Uma possível mudança

é a finalidade deste making of. Não é um blog escondidinho, é para me tentar habituar, caso me apeteça sair (a custo, gosto tanto do Movable Type!) do weblog. Vou usando o blogger a ver que tal é que me sinto deste lado.

Mais vale nem dizer nada

Às vezes ainda começo a comentar alguns posts de blogs que conheço mal mas dos quais tenho boas referências. Alguns até linkam o meu tasco e não é cópia de lista, é em lista ponderada. Serão gente de bom gosto ou, pelo menos, de bem. E depois, leio uma daquelas enormidades tão completamente fora de...bem, de tudo, a bem dizer; é como se estivesse a ler as notícias de Marte. Acabo por encolher os ombros, apagar aquilo que estava a escrever e pensar, não, aqui não há comunicação possível. Já desisti de tentar educar a classe que não é operária, antes pelo contrário: que é inteligente, pensante, educada, intelectual, informada, enfim, quase tudo (até bem mais que eu) mas cujos preconceitos sociais estão de tão forma enraizados que não existe forma alguma de explicar que tudo aquilo não passa de mais um chavão.
Faz-me confusão, isto.

9.8.06

A guerra de papel 1 (*)

É impressão minha ou os comentadores do Blasfémias têm pouco que fazer?

(nunca pensei que o primeiro link aqui do making of fosse para essa rapaziada radical liberal mas que se há-de fazer, eu fico completamente aparvalhada com a quantidade de letras que ali se debitam nos comentários o dia inteiro...)

(*) eufemismo para cusquices blogo

Ali do lado da visitação maior está o espaço publicitário

portanto considerações várias seguem por aqui, por agora. Em cima, that is, portanto esta explicação é um tudo nada redundante.

Faço ideia

da cara à banda da rapaziada mais séria, se entrarem por ali fora ao engano e depararem com o 'viva o chat100nada'! Ai o que eu me divirto com isto!

The Making of

Ainda não sei muito bem para que serve, mas pelo menos limpo a lixarada aqui pra dentro.

xacá 'desvaziar' a catrefada de drafts

Eu já não a-g-u-e-n-t-o blogs de gajedo na baba e ranho da busca do amor eterno que não chega e no príncipe encantado que caiu do cavalo a caminho do castelo onde a princesa roda polegares, olha para o relógio e escreve mais um post (provavelmente ficou-se mas é numa tasca da beira da estrada a beber umas cervejas com os amigos e fez ele muito bem); já não aguento mais uma letra de prosa poética sobre a angústia do desencontro, a saudade do futuro e a desilusão do sonho quebrado. Já não aguento esta lamúria contínua das carochinhas à janela, à espera que o amor lhes caia sobre a cabeça. Um gajo quer um pacote de batatas fritas, vai comprar. Quer um ramo de flores, vai apanhar. Quer uma volta no carrossel, vai dar.
Quer o amor total e absoluto, arranja um blog lamechas.
Há pachorra???
(depois admiram-se que só lhes apareçam admiradores lamechas também)

Era muito bem

capaz de me habituar a isto, era, era.

E funcionar também é simpático!

Um gajo meter um post, clicar no publish e a coisa aparecer, é mesmo uma sensação nova!

Isto é giro!

Recomeços...depois farto-me claro. Mas esta sensação porreira de saber que não está aqui mais ninguém é mais blog, isto, é mais a coisa mesmo. Que bom!

E se

eu meter os que leio a outra cor, hum? Assim não tiro nada e não me perco ali naquela cabazada de links, não?
Não...se calhar não é boa ideia.
Ai que chatice, que chatice, isto!

Ora a vossoura onde é que a deixei?

Varrer e arejar os links, caneco, alguns deles não lia mesmo (desculpééénhe!) nem sei quando desapareceram. Bom, essa parte parece-me assim mais ou menos organizada. Agora mau mau é tirar os que não leio...ai ai, ofensas ofensas, que maçada, mas que fazer? Um gajo não tem tempo para tudo!

Quieto, não mexe não respira

aqui guardadinho para um dia de chuva, que é como quem diz, quando o weblog me fartar de vez.

 
Weblog   Commenting and Trackback by HaloScan.com